Questionado sobre o que a intervenção poderia fazer para evitar esse tipo de morte, o candidato se limitou a dizer, com os olhos marejados: “Eu resolvo quando eu for presidente”.
Fabiano foi baleado no ombro na manhã desta segunda (20) durante uma operação das forças de segurança nos complexos de favelas do Alemão, da Penha e da Maré, na zona norte do Rio, em uma área conhecida como Serra da Misericórdia.
O Comando Militar do Leste (CML) disse que ele morreu a caminho do hospital, mas não esclareceu a dinâmica do conflito.
Após acompanhar o sepultamento do cabo, em Japeri (Baixada Fluminense), que contou com a presença de muitos militares e foi fechado à imprensa, Bolsonaro afirmou que não daria mais declarações sobre a morte e a intervenção federal em respeito à família e seguiu direto ao Itaú em Botafogo, na zona sul, onde abrirá a conta de seu partido.
Ele não ficou para o enterro do segundo militar morto na mesma operação da zona norte, João Viktor da Silva, 21. O integrante do 25º Batalhão de Infantaria Paraquedista foi atingido na cabeça e chegou a ser levado ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiu.
Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto à Presidência em um cenário sem o ex-presidente Lula, segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta segunda. Ele aparece com 20% da preferência do eleitorado, seguido por Marina Silva (Rede), com 12%, e Ciro Gomes (PDT), com 9%. (Via: Folhapress)
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